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O trato gastrointestinal de uma ave é composto pelo bico, esôfago, inglúvio (papo), proventrículo, ventrículo (moela), intestino, ceco, reto e cloaca. A síndrome da Dilatação proventricular é frequentemente fatal em psitacídeos e variavelmente contagiosa, tem distribuição mundial e já se conhece mais de cinquenta espécies afetadas. Sua origem é desconhecida, assim como o meio de transmissão e o período de incubação. Muitos estudos levantam a possibilidade de ser uma infecção viral.

Durante muitos anos diversos microrganismos foram pesquisados como possíveis agentes etiológicos, incluindo Paramixovírus, Adenovírus, Coronavírus, Vírus da Encefalite Equina, entre outros. No entanto, em 2008, dois grupos de pesquisa provenientes dos EUA e de Israel relataram de forma distinta a identificação do Bornavírus Aviário como provável agente etiológico da PDD em aves.

Caracterizada por má absorção ou má digestão, esta síndrome afeta as inervações do trato digestório causando atrofia dos músculos liso do inglúvio, proventrículo, ventrículo e esporadicamente da alça descendente do duodeno, resultando em alteração na motilidade e dilatação do proventrículo.

Consequentemente, estes órgãos diminuem ou perdem a capacidade de contração, ocorrendo obstrução do proventrículo, adelgaçamento da parede ventricular, digestão insuficiente do alimento com consequente acúmulo, principalmente no proventrículo, esôfago e inglúvio. Os sinais clínicos mais evidentes são debilidade, inapetência, regurgitação, presença de sementes não digeridas nas fezes, aumento do volume fecal e perda progressiva de peso.

Muitas vezes a ave alimenta-se normalmente, mas ainda assim perde peso em decorrência da má digestão dos alimentos, podendo ocorrer anemia, hipoglicemia e o óbito por inanição. Infecções bacterianas e fúngicas concomitantes podem ocorrer em decorrência do acúmulo da ingesta no trato digestório superior. Como medida de controle, as aves afetadas devem ser isoladas imediatamente, evitando assim o contato direto ou indireto com animais sadios. Algumas aves permanecem assintomáticas e, por isso, a eutanásia dos indivíduos expostos é discutível.

Para mais informações, procure um médico veterinário especializado. A prevenção é sempre o melhor caminho para que seu animalzinho tenha uma vida longa e saudável.

M. V. Pedro Henrique Arosteguy de Carvalho e Siqueira CRMV – DF 1475

M. V. Fernanda Viana Mergulhão CRMV – DF 3241

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